VILA NOVA DA
BARQUINHA
Canoa de teu rio foi
o berço
Que embalou meus sonhos de menino.
De minha juventude o universo,
Que embalou meus sonhos de menino.
De minha juventude o universo,
O cais onde
embarquei sem ter destino.
Cumprindo esse meu fado
controverso,
Ninfas do Tejo, em seu poder divino,
Ditaram-me o caminho, rumo inverso,
Coartando-me a razão e o pouco tino.
Ninfas do Tejo, em seu poder divino,
Ditaram-me o caminho, rumo inverso,
Coartando-me a razão e o pouco tino.
Raiz de meus avós, dum
tempo ido,
Da escola, da infância desabrida,
Do Tejo encantador que não olvido.
Da escola, da infância desabrida,
Do Tejo encantador que não olvido.
Marco de toda a
minha identidade,
Sois parte do meu ser, da minha vida,
O espelho onde me vejo com saudade.
Sois parte do meu ser, da minha vida,
O espelho onde me vejo com saudade.
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