PETIÇÃO AO MARQUÊS
Desculpa-me
Marquês esta insolência,
Ao
descrever-te em verso mal rimado,
Nosso
País, agora em decadência,
Que
vive pobre e um tanto mal tratado.
País enorme em tempos de decência
É, agora, um quintal mal-amanhado,
Que pede esmola em estado de insolvência
Já sem orgulho e meio envergonhado.
A
bandalheira é tanta que entristece,
Muito
lixo, demais a sordidez,
Tudo
é confrangedor e envilece.
Falta
gente capaz, do teu jaez,
Por
isso olha o País que esmorece,
E,
assim que puderes, volta Marquês!
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