domingo, 16 de fevereiro de 2014


    PETIÇÃO AO MARQUÊS
 
        

Desculpa-me Marquês esta insolência,
Ao descrever-te em verso mal rimado,
Nosso País, agora em decadência,
Que vive pobre e um tanto mal tratado.
 
 País enorme em tempos de decência
 É, agora, um quintal mal-amanhado,
 Que pede esmola em estado de insolvência
 Já sem orgulho e meio envergonhado.
 
A bandalheira é tanta que entristece,
Muito lixo, demais a sordidez,
Tudo é confrangedor e envilece.
 
Falta gente capaz, do teu jaez,
Por isso olha o País que esmorece,
E, assim que puderes, volta Marquês!

 

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